04/11/2020 às 17h59min - Atualizada em 04/11/2020 às 17h59min
Intercept publica fake news sobre 'estupro culposo' no caso Mari Ferrer
Site esquerdista distorceu a sentença do processo judicial
Kaio Lopes
Da Redação
CORREIO 24H (REPRODUÇÃO) Em reportagem publicada na madrugada desta terça-feira (03) e assinada pela jornalista Schirlei Alves, o site The Intercept, à seu
bel-prazer, deturpou a sentença dada no caso da influenciadora e ex-modelo Mariana Ferrer, que acusou o empresário André de Camargo Aranha de estupro.
''Julgamento de influencer termina com sentença inédita de estupro culposo'', afirma o título da publicação.
Segundo a decisão da justiça catarinense - cuja versão foi corroborada em nota oficial pelo Ministério Público do estado - não houve, em nenhum momento, a alegação de ''estupro culposo'' como forma de absolver o réu, pois o termo sequer possui validade no ordenamento jurídico. A absolvição do acusado, conforme relata a denúncia (ocorrida sob sigilo judicial), está pautada tão somente no fato de não haver provas ensejando a culpa de Aranha, incluindo o teste toxicológico de Mariana, em que não há indícios de álcool ou drogas no sangue - contrariando a hipótese de que ela teria sido drogada e não possuía consentimento sexual durante o ato.
Portanto, o entendimento oficial do caso é de que não houve estupro de vulnerável, culminando na vitória do réu. Apesar disso, através da fake news disseminada pelo Intercept, houve uma enorme mobilização nas redes sociais como expressão de repúdio contra a sentença inventada pelo site.
Após os devidos esclarecimentos dos órgãos envolvidos nas investigações, a matéria foi editada com a seguinte explicação:
''A expressão 'estupro culposo' foi usada pelo Intercept para resumir o caso e explicá-lo para o público leigo. O artifício é usual ao jornalismo. Em nenhum momento, o Intercept declarou que a expressão foi usada no processo''.