19/11/2023 às 20h21min - Atualizada em 19/11/2023 às 20h21min
Arrasadora vitória de Javier Milei: o futuro presidente da Argentina
Javier Milei foi eleito o próximo presidente da Argentina neste domingo, vencendo largamente Sergio Massa no segundo turno.
Luiz Custodio
Redação
Javier Milei foi eleito presidente da Argentina no segundo turno, superando com sucesso Sergio Massa. Os dados oficiais ratificaram as projeções realizadas no centro de operações do candidato do La Libertad Avanza. Destaco o notável desempenho eleitoral do economista nas províncias de Mendoza e Córdoba. Antes de começar, Junte-se à comunidade Tribuna Nacional para nos ajudar a continuar expondo os planos da elite globalista. A vitória de Milei foi mais expressiva do que as previsões indicavam nos dias anteriores, revelando uma sólida base de apoio. Parabéns ao novo presidente e à sua equipe pela conquista. Agora, inicia-se um capítulo crucial na liderança do país, e esperamos por contribuições significativas para o progresso e estabilidade.
A província de Buenos Aires não concedeu a Massa a vantagem que ele esperava para fortalecer seu desempenho nacional. Nesse distrito, o La Libertad Avanza dissipou as especulações de fraude e irregularidades ao implementar uma operação de fiscalização que transcorreu de maneira impecável. Neste contexto, Mauricio Macri desempenhou um papel decisivo, envolvendo-se pessoalmente para assegurar a vitória de seu aliado.
Macri destacou-se como um dos grandes vencedores deste domingo. Em 22 de outubro, após ficar em segundo lugar nas eleições gerais, o destino de Milei era incerto, e várias especulações surgiram. O ex-presidente o convocou para sua residência e, em apenas 24 horas, construíram uma aliança vitoriosa. O Pacto de Acassuso proporcionou resultados excelentes.
Os detalhes desse acordo certamente serão revelados nos próximos dias, à medida que o libertário trabalha na composição aprimorada de sua equipe de governo.
Houve outras províncias onde a União por la Patria esperava outros números e acabou se inclinando a favor do “leão”. Milei venceu as eleições presidenciais em Tucumán, Neuquén, Chubut, Salta, Santa Fé e Corrientes.
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Milei assumirá a presidência em 10 de dezembro, tornando-se o décimo líder democrático. Nessa mesma noite, teve início uma transição política e econômica entre duas forças rivais, enfrentando desafios em um contexto delicado.
Uma das principais incógnitas é a postura que Massa adotará como ministro da Economia a partir de terça-feira (considerando que amanhã é feriado): permanecerá para coordenar a transferência de poder ou delegará essa responsabilidade institucional a Alberto Fernández? A resposta dependerá, provavelmente, das melhores opções para sua reinserção no cenário político após a mudança de autoridades.
O novo presidente herda um país em estado de emergência, marcado por indicadores alarmantes: uma inflação anual de 142,7%, taxa de pobreza superior a 40%, Produto Interno Bruto 2,2% menor do que em 2019, reservas negativas no Banco Central e um déficit na balança comercial. Nos últimos quatro anos, a cotação do dólar oficial saltou de US$ 60 para US$ 369,50.
Enquanto isso, a cotação no mercado livre encerrou a sexta-feira em US$ 950, em um mercado praticamente estagnado devido aos controles implementados pelo governo. A disparidade entre esses dois pontos ultrapassa os 150%.
Ele também governará com um Congresso atomizado, onde os seus blocos serão forçados a procurar consenso. Seus 38 deputados e 7 senadores são insuficientes para a quantidade e magnitude das reformas prometidas durante a campanha. O desafio testará o alcance do acordo firmado com o PRO e moldará o fim do Juntos por el Cambio como a coligação que foi desde seu nascimento, em 2015, até hoje.
A história tem demonstrado em várias ocasiões que os candidatos apresentam propostas durante as campanhas que são difíceis de serem cumpridas. O que acontecerá desta vez? Milei levantou a bandeira da dolarização como parte de seu plano. Contudo, o projeto encontra diversos obstáculos. Um deles é a aritmética básica: de onde viriam os dólares?
Outros desafios são mais complexos, como a posição do país emissor da moeda sobre essa ideia. Além disso, há a questão do posicionamento do Supremo Tribunal argentino, cujo presidente já expressou objeções publicamente. Essa não é a única reforma que enfrenta tantas incertezas. Compartilhe e inscreva-se no canal para que possamos continuar divulgando as novidades que o mainstream não ousa tocar. Sinta-se à vontade para se juntar também ao chat do Tribuna Nacional para discurssão desse e de outros temas.
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