A decisão do ministro Celso de Mello, que obriga o presidente Jair Bolsonaro a prestar depoimento pessoalmente no inquérito que apura uma suposta interferência política na Polícia Federal (PF), ocasionou uma saia justa entre os integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Advocacia Geral da União (AGU) propôs recurso contra a determinação do ministro Celso de Mello, para que o presidente da República preste depoimento presencial para a Polícia Federal, e encaminhou o recurso para o ministro Marco Aurélio de Mello.
O magistrado submeteu o caso à apreciação do plenário, adiando a sua decisão.
O ministro já decidiu pela suspensão do inquérito até a decisão do plenário.
Alguns ministros jáse manifestaram favoráveis ao recurso da AGU, segundo informações.
Celso de Mello deixa o tribunal no próximo mês com a chegada de sua aposentadoria compulsória.