Todos os viajantes com mais de 12 anos precisarão ser registrados biometricamente, criando um armazenamento de dados da UE carregado com centenas de milhões de dados pessoais exclusivos de pessoas. A UE está exigindo não apenas um conjunto de quatro impressões digitais ao estilo dos EUA, mas também imagens faciais. As informações pessoais dos turistas serão misturadas com bilhões de dados, incluindo fotografias, impressões de palma, registros de DNA e biometria facial, aos quais algoritmos de reconhecimento controversos podem ser aplicados. Esta pode ser a maior operação de coleta de dados biométricos da história europeia. O que poderia dar errado?
Muitos de nossos amigos europeus têm uma atitude indiferente ao surgimento de um superestado faminto por dados – mais de 1,7 bilhão de Certificados Covid Digitais da UE foram emitidos durante a pandemia – mas mesmo aqueles que se apaixonam pela liberté devem estar preocupados com o impacto desastroso sobre turismo e transporte. Estima-se que as verificações de fronteira da UE no estilo Big Brother levem sete vezes mais do que as verificações de hoje e o engarrafamento em Dover pode aumentar em 19 milhas – aproximadamente a distância do próprio Canal da Mancha.
É irônico, mas não totalmente surpreendente, que o Espaço Schengen, supostamente definido pela liberdade de movimento, esteja se tornando uma fortaleza digital. As autoridades estão adotando tecnologias extremas na premissa aparentemente neutra do progresso, mas isso não é simplesmente um processo de modernização – é um processo de metamorfose política.
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