Google reprodução A Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), rsponsável pela Basílica de Trindade, é alvo de investigação pelo Ministério Público por organização criminosa, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e sonegação fiscal.
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (
Gaeco), do Ministério Público de Goiás (
MP-GO), cumpre, nesta sexta-feira (21), 16 mandados de busca e apreensão na sede da entidade, empresas e residências em
Goiânia e Trindade.
A Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) nasceu em 2004, a partir do sonho do reitor do então Santuário do Divino Pai Eterno, Pe. Robson de Oliveira, de reunir o maior número possível de fiéis católicos e devotos. O objetivo era proporcionar auxílio na vivência da fé e propagar a devoção ao Divino Pai Eterno. A Afipe, hoje, conta com uma equipe de funcionários pronta para atender aos filhos e filhas do Pai Eterno.
Os trabalhos desenvolvidos têm colaborado para o amadurecimento da fé de milhares de famílias que se renovam no compromisso pessoal, comunitário e, principalmente, na prática da vida cristã. As doações recebidas são voltadas para a evangelização por meio da TV e para Obras Sociais.
DOAÇÕES VELAS DA FÉ APOIO ESPIRITUAL No entanto, as investigações detectaram fortes indícios de que o presidente da entidade, padre Robson de Oliveira Pereira, teria utilizado indevidamente recursos das contas da entidade, após ser vítima de extorsão em março do ano passado.
O padre Robson transferiu cerca de R$ 2 milhões da entidade para cinco dos acusados de extorsão que o ameaçavam de divulgar informações e mensagens de cunho pessoal e amoroso caso não recebessem o dinheiro.