O presidente russo Vladimir Putin fez um discurso na TV após a Rússia testar com sucesso um novo míssil nuclear balístico intercontinental oficialmente chamado de RS-28 Sarmat e apelidado de ‘Satanás II’ (Satan ll, em inglês) pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Segundo Putin, o míssil é capaz de lançar 15 ogivas nucleares em qualquer lugar do mundo e faz qualquer país “pensar duas vezes” antes de fazer ameaças contra a Rússia pois a arma “é capaz de superar todos os meios modernos de defesa antimísseis”.
O míssil está entre o arsenal de novas armas nucleares "invencíveis" que Putin apresentou há um mês - que inclui um míssil de cruzeiro nuclear e um míssil intercontinental hipersônico.
De acordo com o repórter da BBC Richard Galpin, o Sarmat é apresentado com um substituto para os mísseis Voyevoda (chamados de Satan 1), da era soviética, ainda que tenha capacidade bem maior que a versão do passado.
Acredita-se que o sistema esteja sendo desenvolvido pelo menos desde 2011 e que tenha um peso de aproximadamente 200 toneladas.
Segundo a apresentação de Putin, o Sarmat tem um alcance maior que o do Satan 1, o que o permitiria voar sobre os polos e atacar objetos em qualquer parte do planeta.
Ele teria uma fase de voo ativa curta - por isso seria mais difícil de ser interceptado por sistemas de defesa antimísseis -, seu alcance seria mais longo e teria ogivas mais poderosas.
A agência de notícia estatal russa TASS já havia antecipado em 2016 que o míssil teria um alcance que iria além de 11 mil quilômetros (quase o diâmetro da Terra, que tem 12.742 quilômetros) e suas ogivas pesariam mais de 100 toneladas.
No entanto, muitos especialistas duvidaram dos dados divulgados, questionando se eram informações reais ou se faziam parte do sistema de propaganda russo.
Estimativas feitas por outros especialistas, a partir dos dados fornecidos pelo governo russo, consideram que o míssil poderia transportar até 10 cargas atômicas.
Uma das principais inovações, segundo Putin, é a capacidade de levar uma grande quantidade de ogivas guiadas, o que significa que poderia fazer lançamentos individuais sobre alvos distintos.
"Estará equipado com uma ampla gama de ogivas nucleares de alto rendimento, incluída as hipersônicas e os sistemas mais modernos de penetração de defesa antimíssil", explicou Putin no início de março.
Além disso, ele afirmou que "o novo sistema praticamente não tem limites de alcance" e que era "indetectável".
"Devido a suas características, nenhum sistema de defesa antimíssil, nem mesmo os futuros, é um obstáculo. Ele é invencível", completou o presidente russo.
Mas muitos especialistas consideraram exageradas as afirmações de Putin, em especial porque não levar em conta os possíveis avanços de tecnologia antimíssil. Outros ponderam, contudo, que o já existente Voyevoda há anos facilmente superaram mecanismos de defesa antimísseis dos Estados Unidos.
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