INFOMONEY (REPRODUÇÃO) Os EUA tiveram, no mês de julho, um acréscimo considerável no número de empregos: foram cerca de 1 milhão e 800 mil novos trabalhadores registrados, mesmo durante a crise gerada pelo cenário pandêmico, causada, principalmente, pela paralisação das atividades econômicas nos grandes estados, incluindo Texas, Califórnia e NY. Os índices, porém, de acordo com o Relatório do Departamento de Trabalho, são inferiores aos alcançados no mês anterior, quando houve a criação de 3 milhões de empregos a mais.
As consultas, a pedido da comunidade especializada no mercado, Refinitiv, e realizadas pelo banco de Rhode Island, Citizens, mostram uma queda no número de desemprego acima das expectativas: esperava-se algo em torno de 10,5%, mas a taxa foi de 10,2%.
Tony Bedikian, diretor administrativo do banco, explica o cenário: ''Vimos um aumento muito preocupante nos casos de COVID-19 em muitos estados que foram reabertos para os negócios, mas continuamos cautelosamente otimistas de que a economia geral dos EUA virou uma esquina e que os sólidos ganhos de emprego, anunciados hoje, serão sustentados''.
As variáveis nas expectativas anteriores íam desde o temor da maior crise após a Grande Depressão até uma recuperação mais acelarada no crescimento das vagas. Ainda assim, três meses datados do início da pandemia, a consequência foi maior que a recompensa: foram 22 milhões de empregos perdidos e apenas 42% destes reintegrados.
A solicitação dos benefícios vinculados ao desemprego, por sua vez, teve uma queda para o menor número desde Março: cerca de 1 milhão e 118 mil pedidos, dando a entender que há uma lenta reação do país no aspecto econômico.