O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, pediu no sábado que a sensação do rap americano Kanye West, que mudou legalmente seu nome para "Ye", seja totalmente vacinada, caso queira prosseguir com sua turnê planejada no país em março.
“As regras são que você tem que estar totalmente vacinado. São as regras”, disse Morrison em entrevista coletiva em Beerwah, Queensland, no sábado.
O primeiro-ministro australiano estava respondendo à pergunta de um jornalista sobre se ele permitiria que o artista de hip-hop viesse à Austrália. Enquanto o jornalista apontou para Morrison que West teve apenas “um jab”, o status de vacinação do rapper permanece incerto.
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“Eles [as regras] se aplicam a todos, como as pessoas viram mais recentemente. Não importa quem você é, são as regras. Siga as regras, pode vir. Você não segue as regras, não pode”, comentou Morrison.
West, 44, descreveu anteriormente a vacina COVID como sendo uma “marca da besta”.
“São muitas das nossas crianças que estão sendo vacinadas e paralisadas. Então, quando eles dizem que vamos consertar o COVID é com uma vacina, sou extremamente cauteloso”, disse West à Forbes em uma entrevista concedida em julho de 2020.
“Eles querem colocar fichas dentro de nós, querem fazer todo tipo de coisa, para chegar onde não podemos cruzar os portões do céu. Sinto muito quando digo que eles, os humanos que têm o diabo dentro deles. E o triste é que, o mais triste é que todos nós não chegaremos ao céu, que haverá alguns de nós que não conseguirão”, acrescentou West.
Os comentários do primeiro-ministro australiano sobre West vêm dias depois que as autoridades federais deportaram o tenista número um do mundo, Novak Djokovic , que estava programado para jogar no Aberto da Austrália em Melbourne.
Djokovic foi detido pelas autoridades australianas por não ter sido vacinado, decisão que foi revogada depois que ele a contestou no tribunal. No entanto, o ministro da Imigração da Austrália, Alex Hawke, cancelou o visto de Djokovic após a audiência no tribunal.
Um advogado do governo australiano disse ao tribunal que a presença de Djokovic no país pode representar um risco à saúde pública e incitar “ sentimento anti-vacinação ”.
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