23/01/2022 às 09h37min - Atualizada em 23/01/2022 às 09h37min

ATENÇÃO: A reativação do vírus EBOLA

Após 7 anos desde a primeira epidemia descrita na Guiné, no oeste africano, uma das mais temidas ameaças virais recentes, associada a infecção pelo vírus Ebola, volta a reacender o alerta: um novo surto por esse vírus ocorreu na Guiné entre 14 de fevereiro e 19 de junho de 2021,

Cristina Barroso
PEB MED
(Reprodução)
Eles sempre mostram os seus planos. Nós é que não prestamos atenção!
A nova narrativa de ebola, de outra pandemia mortal que os Globalistas estão falando vai acontecer?  Quando?

A pandemia de Sars ou Covid 19 já tinha sido propagada em 2003 pela revista Veja, mais precisamente na edição de 07 de maio de 2003.
A capa trazia o rosto de uma criança com máscara e em letras garrafais a palavra SARS na máscara. O título da matéria era "Uma epidemia globalista". 

Bill Gates também em várias ocasiões falou sobre o Coronavírus e suas vacinas.
E agora começam a falar em ebola, nova epidemia mais mortal etc..,
Estajamos atentos aos sinais!

VEJA TAMBÉM:
Após 7 anos desde a primeira epidemia descrita na Guiné, no oeste africano, uma das mais temidas ameaças virais recentes, associada a infecção pelo vírus Ebola, volta a reacender o alerta: um novo surto por esse vírus ocorreu na Guiné entre 14 de fevereiro e 19 de junho de 2021, com 23 casos e 12 óbitos, e voltou a preocupar a comunidade médica e científica.
Doze casos com 6 mortos foram descritos entre fevereiro e maio de 2021 na República Democrática do Congo.
Consequentemente, ampliaram-se os estudos à compreensão das características epidemiológicas e da fisiopatologia da infecção, e resultados importantes começaram a ser divulgados.



Análises recentes

Dentre os estudos mais relevantes, Kelta et al. (2021) publicaram dados importantes na revista Nature em setembro deste ano. Amostras obtidas de 12 pacientes, contendo o Zaire ebolavirus, foram submetidas ao estudo genômico por sequenciamento.
Observou-se apenas uma modificação significativa na glicoproteína expressa na superfície viral com a mudança do aminoácido alanina para valina na posição 82 (A82V) coincidente com aquela encontrada em partículas virais isoladas previamente.

Tal modificação parece acelerar a transmissão horizontal entre humanos.
Curiosamente, o vírus Ebola apresenta uma taxa mutacional elevada a cada ciclo de replicação.
Os resultados dos estudos filogenéticos indicaram que tais partículas virais apresentam poucas mutações acumuladas e constituem um cluster com genomas obtidos em surtos anteriores surgidos até 2013.

Sugere-se, então, que o novo surto não foi resultado de um novo evento de transmissão zoonótica do vírus, e sim da transmissão horizontal entre seres humanos, possivelmente justificada por infecção persistente com baixas taxas de replicação ou latência. Isto é, o surto ocorrido nesse ano provavelmente foi decorrente da transmissão a partir de um sobrevivente da epidemia anterior ocorrida há 7 anos.

Apesar de tal infecção latente já ter sido sugerida anteriormente por períodos curtos, o longo período para a reativação observada é, de fato, surpreendente, e resultaria em implicações consideráveis para a Saúde Pública e nos cuidados dos sobreviventes da infecção pelo Ebola. Dentre as amostras virais isoladas nesse ano no Congo, essas foram idênticas aos surtos ocorridos ente 2018 e 2020 no mesmo local. 

Não há coincidência na ocorrência de reativação da infecção pelo vírus Ebola no Congo e Guiné, pois os dois países somam o maior número de infectados (um total de 28.000 indivíduos) e de sobreviventes dos surtos anteriores entre 2013 e 2016. O vírus se disseminou da Guiné para a Libéria e Serra Leoa, e a partir desses países do oeste africano para o Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, Itália, Senegal, Mali e Nigéria. Acima de 11.000 infectados evoluíram para o óbito, mas acima de 17.000 sobreviveram.
Entre 2018 e 2020, no Congo, foram 3.470 casos e 2.380 mortes, representando alta taxa de caso-fatalidade (66%), e cerca de 1.000 sobreviventes.

Conclusão

Com base nesses resultados, podemos classificar os seres humanos na lista de hospedeiros intermediários do vírus Ebola, em infecções latentes que podem durar > 5 anos.
Outros vírus como o vírus da imunodeficiência humana, herpes vírus, hepatite C, e diversos coronavírus também exibem a propriedade de latência.

Porém, ainda é desconhecido como o vírus Ebola, com material genético de RNA e sem a enzima transcriptase reversa, poderia converter seu genoma em DNA e integrar o genoma humano para o fenômeno de latência.

Adicionalmente, é sugerido que o vírus pode permanecer latente especialmente em áreas com “maior tolerância imune” como os olhos e sistema nervoso central.
Alguns casos de reativação evoluíram para manifestações clínicas justamente nesses sítios.
A imunidade parcial, não protetora em alguns indivíduos, mesmo após a vacinação, pode contribuir para a maior probabilidade de latência e/ou reativação do vírus Ebola. 

Tais fatos ressaltam a importância da vigilância clínica e epidemiológica, de maneira regular, sobre os casos sobreviventes de infecção pelo Ebola e reforçam a necessidade de ampliação da vacinação para a população de risco, no intuito de evitar o surgimento de novas epidemias ou pandemias virais. 
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