11/07/2021 às 11h32min - Atualizada em 12/07/2021 às 06h08min

Efeitos colaterais da AstraZeneca: tudo o que você precisa saber após a vacinação COVID-19

Que efeitos tem, quanto tempo duram e como você deve lidar com as reações à vacina nas horas após a sua aplicação

Luiz Custodio
infobae
Com a aproximação do final do primeiro semestre de 2021, a vacinação contra COVID-19 avança o mais rápido possível. Mas com o início da aplicação de biológicos em pessoas entre 30 e 39 anos no México, uma forte polêmica se desencadeou: os efeitos colaterais da vacina AstraZeneca afetaram grande parte da população jovem e muitas dúvidas surgiram a esse respeito.

Nas redes sociais, os jovens encararam o assunto com humor. Milhares de memes inundaram o espaço digital para reações que até agora não tinham se tornado tão virais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão internacional responsável pela gestão das políticas de saúde, é comum ocorrerem efeitos colaterais na vacinação contra qualquer doença

Os Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação ou Imunização (ESAVI) contra o coronavírus, como são conhecidos no México, podem ocorrer nos primeiros 30 minutos e durar até 48 horas após a vacinação. Porém, se durarem mais, o paciente deve procurar atendimento médico.

Quais são os efeitos colaterais da vacina AstraZeneca?

De acordo com o Guia Técnico para a Aplicação da Vacina AstraZeneca contra o Vírus SARS-CoV-2, os efeitos colaterais mais frequentes são:
  • Dor no local da injeção
  • Fadiga
  • Dor de cabeça
  • Mialgia (dor nas articulações)
  • Artralgia (dor muscular)
  • Febre

Como mitigar os efeitos colaterais?

Embora haja pessoas que não apresentem sintomas maiores, quando aparecem reações adversas é aconselhável tomar paracetamol ou algum outro analgésico, de acordo com a OMS. No entanto, o órgão internacional “não recomenda tomar analgésicos como o paracetamol para prevenir os efeitos colaterais antes de receber a vacina contra COVID-19, pois não se sabe como eles podem afetar o funcionamento da vacina”.

Em relação às possíveis dores no local da injeção, o Ministério da Saúde solicitou a não colocação de compressas úmidas (nem frias, nem mornas, nem quentes), nem analgésicos do tipo salicilato, pois poderiam estar erroneamente relacionados à vacina.

Existem vários analgésicos antiinflamatórios ( AINEs ) entre os medicamentos, mas a diferença substancial entre os analgésicos salicilatos, como ácido acetilsalicílico (AAS), ibuprofeno ou iCOX seletivo (celecoxibe e rofecoxibe), e paracetamol é que o último “ não apresenta atividade antiinflamatória, pois não inibe a ciclooxigenase (COX) em locais com altas concentrações de peróxido, como locais de inflamação”, destaca a Universidade da República do Uruguai em boletim informativo.

Qual a porcentagem de efeitos colaterais que a Astrazeneca tem?

De acordo com um estudo do New England Medical Journal, ele observou, por exemplo, que as porcentagens de pessoas que tiveram efeitos colaterais entre jovens e adultos aumentaram consideravelmente. No caso da febre, 59% dos jovens tiveram reações, contra 52% nos adultos; enquanto em termos de febre, na segunda dose, os sintomas eram de 16% nos jovens e 11% nos idosos.

Também em abril de 2021, um estudo do King's College London, publicado no Lancet Infectious Disease, revelou que uma em cada quatro pessoas vacinadas com Pfizer ou AstraZeneca apresenta efeitos colaterais sistêmicos (não no local da injeção). A maioria apresentou cefaleia e cansaço, aqueles que atingiram maior intensidade nas primeiras 24 horas e duraram entre um e dois dias.


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