O regulador de medicamentos da Europa recomenda que doenças cardíacas sejam adicionadas à lista de potenciais efeitos colaterais das vacinas de mRNA Covid

Ligação entre vacinas de mRNA, como Pfizer e Moderna, a doenças cardíacas raras após a inoculação e recomendou que esses efeitos colaterais sejam listados.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) encontrou uma ligação entre vacinas de mRNA, como Pfizer e Moderna, a doenças cardíacas raras após a inoculação e recomendou que esses efeitos colaterais sejam listados.

A EMA publicou suas conclusões de que há risco de doenças cardíacas - miocardite e pericardite - após a administração das vacinas de mRNA Covid na sexta-feira, nos destaques do encontro do Comitê de Avaliação de Risco, com o órgão pedindo que os efeitos colaterais sejam divulgados para o público.

A EMA realizou uma revisão abrangente de 164 casos de miocardite no Espaço Econômico Europeu (EEE), juntamente com 157 casos de pericardite após o uso de Pfizer e Moderna.

No entanto, de acordo com o órgão regulador de medicamentos, esses casos representam apenas um número minúsculo, uma vez que cerca de 200 milhões de doses dessas duas vacinas de mRNA foram administradas em todo o EEE desde o final de maio.

A EMA não é a única a relatar casos de miocardite e pericardite, já que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos constataram que, desde abril de 2021, já ocorreram mais de mil incidências de inflamações cardíacas relatadas após a inoculação das vacinas de mRNA no país. Essas notificações eram mais comumente de jovens - alguns casos em adolescentes com menos de 16 anos.

Ambas as condições são inflamações do coração, com miocardite impactando o músculo e pericardite no revestimento externo. Os sintomas são geralmente falta de ar, palpitações cardíacas irregulares e dor no peito.
 

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