“Caro Doutor Marcotti - escreve Azzollini -Há muito tempo que te acompanho e te agradeço, assim como pela tua cultura, também pela tua "calma" na explicação dos temas, como hoje. Sou médico há cerca de 35 anos e ouvir Burioni falar sempre me deixa tudo menos calmo. Presumo e espero que tenha frequentado a Faculdade de Medicina e Cirurgia, mais ou menos nos mesmos anos que eu próprio frequentei e, portanto, os ensinamentos eram os mesmos. 

Burioni SABE que fala muitas inverdades e imprecisões e é por isso que não consigo ficar calmo quando posso ouvi-lo! Burioni sabe muito bem que (exame de higiene do 1º ano) NÃO se deve vacinar durante uma epidemia, senão se formarão novas e mais "más" variantes: os vírus são seres saprofíticos obrigados a ter um ser que os hospede para poder viver. 

Quando eles infectam um ser vivo e este morre, o vírus também morre, então eles tendem gradualmente a se tornar menos "ruins" até chegarem a um compromisso que torna possível a vida do vírus e do hospedeiro. É por isso que existem várias variações! Ou seja, o vírus continua a sofrer mutações até atingir esse compromisso. 

O que também significa que, em algum momento, a epidemia acaba SOZINHA, como aconteceu com Sars-Cov1 ou Ebola, muito mais letal que a epidemia atual ... nunca viu um lockdown ou uma máscara? Por outro lado, quando vacinado durante uma epidemia, o vírus se sente atacado então, para se defender, torna-se mais "ruim" e é o que está acontecendo agora no Reino Unido e em Israel. É "culpa" dos vacinados ... mas você verá que pessoas como Burioni mais cedo ou mais tarde dirão que os não vacinados são os infectantes. 

Falando em imunidade de rebanho, se você lembra quando éramos pequenos e uma de nós adoeceu com sarampo, por exemplo, o que as mães faziam? 

Colocam irmãos e amigos em contacto para "fazer anticorpos"... e o nosso sistema imunitário é muito mais eficaz do que qualquer vacina e acima de tudo dura TODA A VIDA! Portanto, não é fechando pessoas em casa ou vacinando que se cria imunidade, mas estimulando contatos, obviamente não entre sujeitos em risco de idade ou doenças concomitantes. 

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