"As extrações forçadas de órgãos na China parecem ter como alvo representantes de minorias étnicas, linguísticas, ou religiosas, que estão detidos, muitas vezes sem serem informados os motivos da detenção, ou sem um mandado de detenção", apontam os especialistas.
"Segundo as denúncias recebidas, os órgãos mais retirados dos presos são corações, rins, fígados, córneas e, mais raramente, pedaços de fígado. Essa forma de tráfico médico envolveria profissionais da área de saúde, inclusive cirurgiões, anestesistas e outros especialistas médicos", explicam.
"Neste contexto, a falta de dados disponíveis e de sistemas de partilha de informações constitui um obstáculo à identificação e proteção das vítimas (...), bem como à eficácia das investigações e processos contra os traficantes", informa o comunicado.