12/06/2021 às 21h52min - Atualizada em 12/06/2021 às 21h52min

G7 concordou com um grande plano de ajuda para países de baixa e média renda para conter o avanço da China

Promovido pelos EUA, o grupo lançou a iniciativa voltada para nações da América Latina, Caribe, África e Indo-Pacífico que busca mobilizar US $ 40 bilhões do setor privado para promover projetos de infraestrutura

Luiz Custodio
infobae

O presidente dos EUA, Joe Biden, convenceu os demais líderes do G7, reunidos em uma cúpula em Carbis Bay (Reino Unido), a lançar um grande plano de infraestrutura para conter o avanço da China. Nesse sentido, os líderes do G7 concordaram neste sábado em lançar a iniciativa "Reconstruir melhor para o mundo" (reconstruir melhor para o mundo) para "responder às tremendas necessidades de infraestrutura em países de baixa e média renda", informou a Casa Branca em uma afirmação.
 

Especificamente, será direcionado a nações da América Latina, Caribe, África e Indo-Pacífico. “Os diferentes parceiros do G7 terão orientações geográficas distintas, mas o somatório da iniciativa abrangerá países de baixa e média renda em todo o mundo”, revelou a Casa Branca.
 

O plano pretende se tornar uma alternativa ao projeto chinês “One Belt, One Road”, que visa revitalizar a chamada Rota da Seda através da modernização de infraestruturas e telecomunicações para melhorar a conectividade entre a Ásia e a Europa. O objetivo é superar a proposta chinesa "oferecendo uma opção de maior qualidade" .
 

 

O governo dos Estados Unidos indicou que sua iniciativa de infraestrutura é uma colaboração entre grandes democracias para a realização de um projeto pautado por “valores, de alto padrão e transparência”.
 

O plano "ajuda a estreitar as necessidades de mais de 40 bilhões de dólares em infraestrutura de que o mundo em desenvolvimento precisa, e que foi exacerbado pela pandemia covid-19", disse a Casa Branca.
 

A proposta dos Estados Unidos busca mobilizar capital do setor privado para promover projetos em quatro áreas: clima, segurança sanitária, tecnologia digital e igualdade de gênero, além de contar com investimentos de instituições financeiras.
 

Biden está poniendo el foco sobre China, que compite por la hegemonía mundial frente a EEUU, durante esta cumbre de los líderes de las democracias más industrializadas del mundo (EEUU, el Reino Unido, Alemania, Francia, Italia, Canadá, Japón, más la União Europeia).
 

Anteriormente, um alto funcionário do governo de Washington criticou o plano chinês "Um Cinturão, Uma Estrada" em declarações a jornalistas, considerando sua falta de transparência, padrões trabalhistas e ambientais deficientes, e supostamente ter deixado muitos países em uma situação pior.

Paralelamente, Biden está pressionando o G7 a tomar "ações concretas" contra o "trabalho forçado" na província de Xinjiang, no noroeste da China, onde vive a minoria uigur. O presidente quer "deixar claro para o mundo que acreditamos que essas práticas são uma afronta à dignidade humana e um exemplo ultrajante de competição econômica injusta da China", observou a fonte norte-americana.


 



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