29/11/2020 às 18h36min - Atualizada em 29/11/2020 às 18h36min

Esquerda é massacrada no segundo turno e perde as grandes prefeituras

Destaque para São Paulo e Porto Alegre

Kaio Lopes
Da Redação
(REPRODUÇÃO)
As eleições municipais de 2020 foram marcadas por grandes polarizações, especialmente desencadeadas pelo pleito de 2018. Tamanha rivalidade entre direita e esquerda pôde ser acompanhada nas disputas eleitorais. No entanto, diferente de 2018, o PSL e o PT não travaram disputas consideráveis, visto que o presidente Jair Bolsonaro está sem partido e pouco influenciou os resultados entre eles. 

A vitória foi do chamado ''centrão'', através das legendas como MDB e PP, que mantiveram muitas prefeituras no âmbito nacional. O PSDB, em São Paulo, perdeu prefeituras e o PT, como de praxe, não obteve êxito no maior estado do país. E a derrota, portanto, foi da esquerda radical, pois a expectativa era conquistar a capital paulista, além da gaúcha, o que não se confirmou neste domingo (29). No primeiro caso, acima do que indicavam as pesquisas de intenção de votos, Bruno Covas (PSDB) se manteve próximo dos 60% e foi reeleito prefeito; no segundo, Sebastião Melo (MDB) derrotou Manuela D'ávila (PCdoB) com quase 10% de vantagem. 

Em Recife (PE), a candidata Marília Arraes, grande aposta do PT local, foi derrotada por João Campos (PSB). Em outras cidades, a exemplo de Anápolis, Caxias do Sul, Feira de Santana, Cariacica, Guarulhos e São Gonçalo - estas duas últimas com populações acima de 1 milhão de habitantes, o PT também saiu perdedor. 

A imprensa tradicionou, há algumas semanas, vem corroborando a ideia de que Bolsonaro foi derrotado em 2020. Porém, à medida em que as urnas foram apuradas e os resultados sendo divulgados, a própria teve de reproduzir, mais uma vez, a derrota das ideologias contrárias ao presidente. 

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