O governo socialista de Alberto Fernandéz decretou neste sábado, 28, o fim da quarentena na Argentina. O país, vale destacar, foi um dos mais rígidos na adoção de medidas para o enfrentamento da COVID-19, mantendo, desde março, um lockdown extensivo e abrangente sobre todo seu território. No entanto, mesmo diante de tamanha manobra, os argentinos não obtiveram sucesso: o país - com uma população pouco menor que do Estado de SP - tem 1,4 milhão de casos e 38.216 óbitos, ocupando, portanto, a quarta posição entre as nações com mais mortes por milhão/hab.
Durante seus oito meses de duração, a quarentena da Argentina foi contestada pela população, especialmente quando constata-se uma enorme crise econômica sob a administração de Alberto Fernandéz e estimulada pela campanha ostensiva do ''Fica em casa''. Somente no segundo trimestre do ano, o PIB (Produto Interno Bruto) do país recuou 19,1% - a maior queda da série histórica.