05/05/2023 às 21h36min - Atualizada em 05/05/2023 às 21h36min

"CONSENSO CIENTÍFICO"

Uma Farsa Permanente Divulgada Pela Mídia

Copyright © 2023 by Nehemias Gueiros.
Nehemias Gueiros
A corrente dominante ou convencional, também conhecida pelo anglicismo “mainstream”, é a corrente de pensamento mais comum ou generalizada no contexto de determinada cultura. Esta corrente dominante inclui toda a cultura popular e a cultura de massa, que são difundidas pelos meios de comunicação, especialmente neste nosso vertiginoso mundo digital da Internet.

Esse mainstream trabalha duro para convencer as pessoas de que existe um "Consenso Científico" sobre vários tópicos, mas isso é pura balela.

Consenso científico é o julgamento, a posição e a opinião coletivas da comunidade científica num campo específico da Ciência numa dada época, mas por si só ele não é um argumento científico nem faz parte do método científico. Porém hoje, na era digital, esse famigerado “consenso científico” nos cerca por todos os lados. 

Vimos isso com bastante ênfase em relação à COVID, apesar do fato incontestável de que médicos, cientistas e outros especialistas que questionaram as políticas de saúde dos governos durante a pandemia eram a maioria. Lockdowns, segurança e eficácia das vacinas e passaportes vacinais estavam entre as ações duramente criticadas por esse grupo, mas suas opiniões praticamente não apareciam na mídia.

A narrativa contrária imposta pelas autoridades governamentais de saúde através da grande mídia, foi tachada de “consenso científico”. O perigo disso é que a força midiática do mainstream é capaz de fazer a maioria parecer a minoria e vice-versa, exatamente como aconteceu no mundo inteiro a partir de março de 2020. 

Esta “ciência do consenso” é extremamente perniciosa e precisa ser combatida vigorosamente. Historicamente, a reivindicação de um consenso sempre foi a primeira estratégia dos políticos canalhas, pois é uma forma de evitar o debate alegando que a questão já está resolvida. 

Na verdade, os maiores cientistas da História só foram grandes e só obtiveram sucesso justamente porque romperam com o consenso. Como já disse o médico e escritor americano Michael Crichton:

"Não existe Ciência Consensual. Se é consenso, não é ciência. Se é ciência, não é consenso. Ponto."


O maléfico “Consenso Científico” também está presente em outras áreas da Ciência, como o clima, por exemplo. Estamos acostumados a ler e ouvir que cerca de 97% dos cientistas concordam com a narrativa catastrófica das mudanças climáticas, mas isso absolutamente não é verdade quando realmente estudamos o assunto e descobrimos de onde parte esta afirmação: das grandes corporações multinacionais, especialmente do segmento de combustíveis fósseis, mineração e alimentos, que contratam uma minoria de cientistas e pesquisadores a peso de ouro para apregoarem esta narrativa e assim garantir seus bilionários investimentos financeiros e industriais em todo o mundo.

Qualquer pessoa com um mínimo de estudo médio sabe que a Ciência sempre foi a busca contínua pela verdade e a verdade não tem nada a ver com consenso. Todo grande avanço científico desafia os consensos. Foi assim com o livro impresso, o rádio, a televisão, o avião etc. Se seus criadores não tivessem contestado o consenso, não teríamos essas maravilhosas invenções como parte do nosso cotidiano de hoje.

Todos os que defendem o consenso científico não estão defendendo a ciência, mas o partidarismo político e o controle social. Poderíamos definir o Consenso Científico como “pensamento de grupo”. É um fenômeno que ocorre quando um grupo de indivíduos chega a um consenso sem os necessários estudo, raciocínio crítico e avaliação. Baseiam-se no desejo comum de não perturbar o equilíbrio e os lucros, claro, de um grupo de pessoas e reinar sobre o resto do “rebanho”.

No caso da pandemia da COVID, era óbvio que a censura em massa era necessária, porque os verdadeiros fatos científicos foram contestados por tantos cientistas legítimos que foi preciso intervir vigorosamente para manter o status de “consenso”. Hoje estamos assistindo à queda de todas essas narrativas, ao constatarmos que os lockdowns quebraram países e economias, as máscaras não protegeram de contágio nem transmissão e as vacinas continuam sendo experimentais e provocando vários graves efeitos colaterais e até mortes.

Esforços violentos foram feitos pelas autoridades para silenciar cientistas, médicos, jornalistas e outros especialistas da área da saúde para proteger as políticas públicas e os bilhões de dólares direcionados às empresas Big Pharma e Big Tech. 

Desde a pandemia, os verificadores de fatos (fact-checkers) provaram na verdade serem verificadores de narrativas e a grande mídia revelou-se um dos muitos longos braços dos governos para impor suas estratégias de controle narrativo, como pudemos ver sentir na pele também no Brasil, onde empresas foram fechadas, contas banidas e pessoas demitidas e até presas por discordarem da "versão oficial" da pandemia.

A origem do vírus da COVID é um exemplo clássico. Logo no início da pandemia, pelo menos 27 cientistas publicaram uma carta aberta condenando as “teorias da conspiração” que sugeriam que o vírus não tinha origem natural. As opiniões divergentes foram censuradas nas redes sociais e rotuladas como “desinformação” e fake news. Mas agora, dois anos depois, o Departamento de Energia dos EUA e o FBI asseveram que o vírus foi sim, resultado de um vazamento de pesquisas de laboratório em Wuhan, na China. Por que isso foi proibido de ser discutido abertamente até hoje?

O recente lançamento dos 'Arquivos do Twitter' depois que a plataforma foi comprada por Elon Musk, revelou como agências governamentais, Big Techs, mídia e o meio acadêmico conspiraram em uma ação global para policiar o conteúdo online e censurar vozes dissidentes criando uma falsa percepção de “consenso”.

Esta atitude vergonhosa de censura começou logo no início da pandemia, quando milhares senão milhões de pessoas viralizaram a hashtag #covidiot para denunciar práticas inadequadas de saúde pública no combate ao vírus.

Imediatamente palavras como idiotas egoístas, idiotas da aldeia, terraplanistas, lixo consanguíneo, QI negativo e muitas outras se espalharam pela rede para rotular quem se opunha. Foi triste. As pessoas chegaram a encorajaram hospitais a não cuidarem de ninguém que se opusesse ao que o governo dizia.

Essa é a rapidez com que as massas podem ser levadas a acreditar em alguma coisa, especialmente quando a censura e o medo são usados como propaganda para divulgar uma imagem enganosa que está longe da verdade. É lamentável perceber a velocidade com que nós mesmos somos capazes de nos voltarmos contra nossos próprios concidadãos.

Por que durante mais de dois anos foram ouvidos e divulgados apenas médicos e epidemiologistas escolhidos a dedo pelas autoridades? Onde estavam os especialistas em saúde mental? Em desenvolvimento infantil? Os historiadores? Os economistas? 
E por que nossos líderes políticos encorajaram o medo em vez da calma?

As liberdades civis simplesmente desapareceram durante uma pandemia intencionalmente fabricada e levaram junto a segurança pública e os direitos humanos, tudo à base de histeria criada pelas autoridades. 

Um verdadeiro estigma foi criado contra todos que não quiseram se vacinar, com sólido apoio e destruição de reputações realizado pela grande mídia, culpando essas pessoas por tudo: superlotação de hospitais, surgimento de novas variantes, transmissão para indivíduos vacinados, efeitos negativos dos lockdowns, fechamento de escolas e comércios. Esse estigma foi largamente utilizado como retórica de discriminação e ferramenta para aumentar a vacinação.

E agora os próprios governos, as agências de segurança, a mídia e o 'establishment' do consenso, começam a ter que reconhecer publicamente o desastre planetário que incentivaram, como se nada tivesse acontecido. Trágico.

Da próxima vez que você ler ou ouvir a expressão “Consenso Científico”, tenho quase certeza de que vai lembrar-se deste artigo.

Lamentável mundo novo.  

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