Queridos leitores! Agradeço imensamente os e-mails que tenho recebido, com tantas ricas e lindas histórias Gratidão!
Hoje, vamos conversar sobre algo que penso ser muito importante para todos nós: ACEITAÇÃO!
ACEITAÇÃO não é engolir sapos, viu??
Aceitar a nossa realidade, o momento pelo qual estamos passando permite-nos estar em paz conosco mesmo.
Eu sei, eu entendo que na maioria das vezes ficamos “brigando” com a nossa vida, com a nossa realidade, rejeitando ou até mesmo negando o que a vida está nos mostrando, eliminando a possibilidade de obter aprendizado. Isto geralmente acontece quando estamos desconectados do nosso EU maior, nosso Eu superior, de nossa essência. É quando somente olhamos para fora e julgamos e não olhamos para dentro de nós mesmos no acolhimento.
Entender e aceitar que somos responsáveis por tudo que nos acontece é ter a chance, a possibilidade de sair do “buraco”, que nos colocamos na intenção de proteger-nos e assim responsabilizarmos os outros por nossas escolhas e decisões.
Todos os nossos sentimentos e emoções devem ser acolhidos por nós, até mesmo, os sentimentos que não gostamos de sentir. Quando aceitos e acolhidos no nosso coração eles cumprem seu papel e você retoma o poder de transmutá-los, de modificá-los.
Aceitar-se como um ser imperfeito, que possui luz e sombra já é um grande avanço a sua evolução e crescimento.
Aceitar-se é dizer sim para você mesmo, sem o desperdício de energia, imaginando e sofrendo com o julgamento ou pensamento dos outros.
Aceitar-se é abrir seus olhos para dentro e reconhecer o ser humano incrível que você é, é usar seus talentos e habilidades com você mesmo, afinal eles vieram junto com você.
Fuja, elimine estereótipos, sejam pessoas, lugares e até mesmo o seu trabalho que não esteja em alinhamento com você. Pare de brigar com você mesmo(a), modifique o que pode modificar e aceite o que o universo na sua sabedoria infinita nos dá, pois ele sabe o que é melhor para cada um de nós.
Abaixo, texto extraído de O Livro Tibetano do Viver e do Morrer, de Sogyal Rinpoche (Ed. Talento/Palas Athena):
1. Ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu caio…Estou perdido… Sem esperança. Não é culpa minha. Leva uma eternidade para encontrar a saída.
2. Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada. Mas finjo não vê-lo. Caio nele de novo. Não posso acreditar que estou no mesmo lugar. Mas não é culpa minha. Ainda assim leva um tempão para sair.
3. Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada. Vejo que ele está ali. Ainda assim caio… É um hábito. Meus olhos se abrem. Sei onde estou. É minha culpa. Saio imediatamente.
4. Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada. Dou a volta.
5. Ando por outra rua.
Eu desejo a cada um de vocês uma vida cheia de infinitas possibilidades Diga SIM pra você mesmo e seja feliz!
Beijo da Cris e até breve!